Confira 7 curiosidades sobre fotografia

Que tal descobrir algumas curiosidades sobre fotografia? Se você curte se aventurar por essa arte, com certeza saber mais sobre ela pode inspirar o aprendizado de novas técnicas — ou, quem sabe, o início dos seus estudos.

Algumas informações são quase mandatórias para os amantes da fotografia, além de renderem muito material para uma troca de ideias com outros fotógrafos. Então, sempre vale a pena ficar por dentro dos temas relacionados.

A seguir, você vai conferir 7 curiosidades que consideramos importantes para o universo da fotografia. Acompanhe!

7 curiosidades sobre fotografia

Curiosidades sobre fotografia não faltam. Mas essas merecem destaque, porque contam um pouco sobre a evolução das fotos, das técnicas e dos equipamentos ao longo da história. Veja só!

1. É possível fotografar com uma caixa de fósforos

Acredite se quiser: é possível fotografar com uma caixa de fósforos! Inclusive, na internet você encontra uma série de tutoriais que ensinam a fazer uma máquina analógica com esse e outros materiais simples.

Além disso, vários fotógrafos famosos já fizeram exposições de fotos tiradas com caixas de fósforos. A mágica acontece porque a caixa de fósforos não deixa que nenhum tipo de luz penetre. E não é preciso nenhuma lente para obter bons resultados, porque a captação da imagem parte de um furo feito por um alfinete.

A câmera de caixa de fósforos, que é um tipo de câmera pinhole, foi desenvolvida pelo físico David Brewster. As fotos são impressas em papel fotossensível, e, quanto maior furo, maior a nitidez da imagem. Interessante, não?

2. O Lightroom é inspirado no dark room

O Lightroom é o aplicativo queridinho de quem não dispensa uma edição rápida, prática e bonita para suas fotos. Mas, muito antes de softwares e apps para fotos como esse, o dark room era usado para criar efeitos.

Sim, o famoso laboratório de ampliação — aquele escuro e de luz vermelha — permitia editar qualquer imagem analógica. Os fotógrafos utilizavam ferramentas químicas e mecânicas para expor luz ou fazer sombra diretamente no papel.

Alguns fotógrafos profissionais e curiosos ainda exploram esse procedimento atualmente. Mas nada como editar tudo digitalmente e ainda imprimir com o máximo qualidade, fala sério!

3. Uma lente normal pode virar macro

Qualquer lente normal pode virar macro, porque sua ampliação é determinada pela distância focal. Com isso, ao inverter a trajetória de entrada da luz, o tamanho dos objetos aumenta proporcionalmente.

É importante, porém, fazer a focagem com muito cuidado. Caso contrário, os detalhes do objeto fotografado podem sair um pouco borrados.

Para obter o efeito macro, basta utilizar tubos de extensão. Existem tubos profissionais, que se encaixam perfeitamente nas câmeras. Mas, se você procura por algo mais simples, tubos de PVC podem servir como improviso até mesmo para lentes de smartphones.

4. As fotografias eram feitas de ouro e platina

Fotografias ou joias? Muito antes de chegarmos aos negativos de prata, as imagens fac-símiles eram feitas de ouro e platina.

A crisotipia (impressão com sais de ouro) e a platinotipia (impressão com sais de platina) foram inventadas pelo cientista inglês Sir John Frederick William Herschel. Seus experimentos permitiam a reprodução de cores em papel fotográfico com a ajuda de diferentes espectros dos raios de luz.

Mais tarde, suas contribuições geraram os termos “negativo”, “positivo” e até mesmo “fotografia”. Para completar, ele também ajudou a identificar as propriedades do hipossulfito de sódio, que solvia a prata e fixava as imagens fotográficas — e ainda hoje é o principal componente de qualquer negativo.

5. As fotografias mais caras do mundo são analógicas

As fotografias são consideradas documentos. Elas marcam momentos e fatos históricos e podem ser usadas como provas. Mas, muito além disso, elas são também obras de arte. E, por isso, são vendidas por valores muito altos: chegam a movimentar fortunas.

Hoje, as 10 fotografias mais caras do mundo valem, juntas, nada menos do que 38 milhões de dólares. O mais interessante é que todas elas são analógicas e de grande formato, ou seja, mesmo com a ajuda da tecnologia ao longo das décadas, os registros digitais ainda não entraram na lista de preciosidades fotográficas.

6. A primeira fotografia do mundo é da vista de uma janela

Com o nível certo de sensibilidade, uma janela é sempre um cantinho bom para registros. O francês Joseph Niépce foi pioneiro nessa descoberta: ele registrou uma janela, em 1826, com a ajuda de uma folha de estanho coberta de betume, que ficou posicionada durante oito horas em sua janela e registrou a paisagem do lado de fora: partes de edifícios e telhados de seus vizinhos em Le Gras, sua propriedade.

A princípio, alguns estudiosos acreditam que a fotografia não passou de uma coincidência. Isso porque as primeiras fotos estáveis surgiram muito tempo depois, pelas mãos de Louis Jacques Mandé Daguerre. Ele é quem construiu o primeiro equipamento parecido com uma câmera fotográfica. Entretanto, Niépce e Daguerre trabalharam juntos para consolidar a invenção.

7. O primeiro retrato era chamado Daguerreótipo

Por falar em pioneirismo, o primeiro retrato fotográfico feito com tempos de exposição de 30 minutos foi feito por Louis Daguerre, que chamou o processo de “daguerreótipo”. O inventor, que tinha muito interesse na iluminação e em seus efeitos, começou a testar técnicas de luz sobre pinturas logo no começo da década de 1820.

Em 1832, ele e Niépce descobriram que um agente fotossensível, feito de óleo de lavanda, poderia captar imagens estáveis em cerca de 8 horas. Esse processo foi denominado “physautotype“.

Depois que Niépce faleceu, Daguerre continuou a experimentar. Desenvolveu, então um método mais rápido, quando um acidente com vapor de mercúrio acelerou a captação de uma imagem não revelada. O processo passou a durar apenas 30 minutos, e esse tempo de exposição mais curto permitia que as pessoas posassem. Assim, surgiu também o retrato.

Parabéns: você acaba de enriquecer seu repertório de curiosidades sobre fotografia! Agora, que tal aproveitar as informações novas como inspiração para tentar alguns cliques? É uma boa, também, contar a um amigo fotógrafo o que você aprendeu.

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